Entenda, em linguagem simples, como a artrose desgasta a cartilagem das articulações, quais sinais merecem atenção e como o tratamento adequado pode aliviar a dor, melhorar a mobilidade e preservar a qualidade de vida.
Dr. Renê Lima Porto · CRM-SP 179200 — Reumatologista focado em diagnóstico e tratamento de artrose, dor e doenças reumatológicas. Atendimento humano, plano terapêutico claro e acompanhamento próximo.
A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença crônica que provoca o desgaste progressivo da cartilagem — tecido que reveste as extremidades dos ossos e permite que as articulações se movam sem atrito. Esse desgaste leva ao contato direto entre os ossos, causando dor, rigidez e limitação dos movimentos.
A condição é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, mas pode afetar adultos mais jovens, especialmente quando há histórico de lesões articulares, sobrepeso ou predisposição genética.
Os sinais e sintomas da artrose costumam se desenvolver de forma gradual e pioram com o tempo. Veja abaixo os mais frequentes:
Surge durante ou após o movimento, especialmente em joelhos, quadris e mãos.
Maior rigidez ao acordar ou após longos períodos de inatividade.
Ocorre devido à inflamação e ao acúmulo de líquido nas articulações afetadas.
Ruído perceptível ao mover a articulação, causado pelo atrito entre as superfícies ósseas.
Dificuldade progressiva para dobrar, esticar ou realizar tarefas do dia a dia.
A artrose é uma condição degenerativa e multifatorial. O desgaste da cartilagem se soma a fatores mecânicos, biológicos e metabólicos, aumentando a chance de dor e limitação de movimento.
Com o passar dos anos, a capacidade de reparo da cartilagem diminui, favorecendo fissuras e afinamento progressivo.
Excesso de peso, trabalhos com impacto/repetição e esportes de alto impacto aumentam o estresse sobre a articulação.
Entorses, fraturas intra-articulares e lesões de menisco/ligamentos aceleram o desgaste local.
Alterações como varo/valgo de joelho, displasia ou discrepância de membros sobrecarregam compartimentos específicos.
Histórico familiar pode aumentar a suscetibilidade, especialmente em mãos e quadris.
Diabetes, gota, hemocromatose e outras disfunções metabólicas podem contribuir para inflamação e dano articular.
Mais frequente após os 50 anos e em mulheres, sobretudo após a menopausa.
Musculatura enfraquecida reduz a estabilidade e aumenta a carga sobre as superfícies articulares.
Importante: ter um fator de risco não significa que a pessoa terá artrose. A avaliação individual é fundamental para orientar prevenção e tratamento.
O objetivo é reduzir a dor, melhorar a função e retardar a progressão do desgaste articular. O plano é individualizado e combina medidas não farmacológicas e, quando indicado, medicamentos e procedimentos.
Entender a doença, ajustar atividades e adotar hábitos protetores das articulações.
Base do tratamento: melhora dor, força e mobilidade.
Perder 5–10% do peso corporal reduz a carga nas articulações de membros inferiores.
Suportes, joelheiras e palmilhas redistribuem carga e melhoram a estabilidade.
Uso sintomático para dor e rigidez, respeitando riscos e contraindicações.
Corticosteroide ou viscosuplementação (ácido hialurônico) em casos selecionados.
Terapias térmicas, acupuntura, reabilitação pós-lesões e ajustes de atividade.
Reservada para dor/restrição importantes com falha do tratamento conservador.
Atenção: não inicie, ajuste ou suspenda medicamentos por conta própria. O melhor esquema é definido na consulta.
Agendar consultaMudanças práticas no dia a dia ajudam a reduzir a dor, preservar a mobilidade e retardar a progressão do desgaste articular. Priorize consistência e orientação profissional.
Exercícios de baixo impacto (caminhada, bicicleta, hidro) + fortalecimento e alongamentos.
Perder 5–10% reduz carga nos joelhos/quadris e melhora sintomas.
Divida tarefas, use utensílios ergonômicos e evite movimentos repetitivos/força excessiva.
Ajuste altura de cadeira/mesa, apoie antebraços e faça pausas programadas.
Baseie a dieta em frutas, legumes, grãos integrais e fontes de ômega‑3; hidratação adequada.
Compressas mornas para rigidez e frias após esforço ou crise inflamatória.
Rotina de horários, higiene do sono e técnicas de respiração/relaxamento.
Acompanhe com o especialista para ajustes de tratamento e prevenção de crises.
Ética, comprometimento, empatia, respeito, transparência e integridade são as bases do meu trabalho. Para tornar esse cuidado mais acessível, ofereço consultas presenciais e por teleconsulta — com o mesmo acolhimento e atenção aos detalhes.
Aqui você encontra um plano de tratamento claro e personalizado, pensado para aliviar sintomas, recuperar sua autonomia e melhorar sua qualidade de vida.