CONTEÚDO EDUCATIVO

Artrose (osteoartrite): sintomas, causas, diagnóstico e opções de tratamento

Entenda, em linguagem simples, como a artrose desgasta a cartilagem das articulações, quais sinais merecem atenção e como o tratamento adequado pode aliviar a dor, melhorar a mobilidade e preservar a qualidade de vida.

Dr. Renê Lima Porto — Reumatologista

Conheça o médico por trás do conteúdo

Dr. Renê Lima Porto · CRM-SP 179200 — Reumatologista focado em diagnóstico e tratamento de artrose, dor e doenças reumatológicas. Atendimento humano, plano terapêutico claro e acompanhamento próximo.

  • ★★★★★ Avaliações verificadas
  • Consultório em Santa Cecília · SP

O que é artrose?

A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença crônica que provoca o desgaste progressivo da cartilagem — tecido que reveste as extremidades dos ossos e permite que as articulações se movam sem atrito. Esse desgaste leva ao contato direto entre os ossos, causando dor, rigidez e limitação dos movimentos.

A condição é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, mas pode afetar adultos mais jovens, especialmente quando há histórico de lesões articulares, sobrepeso ou predisposição genética.

Mãos com sinais de artrose
O desgaste da cartilagem causa atrito e dor nas articulações.

Principais sintomas da artrose

Os sinais e sintomas da artrose costumam se desenvolver de forma gradual e pioram com o tempo. Veja abaixo os mais frequentes:

🦵

Dor nas articulações

Surge durante ou após o movimento, especialmente em joelhos, quadris e mãos.

⚙️

Rigidez

Maior rigidez ao acordar ou após longos períodos de inatividade.

💧

Inchaço

Ocorre devido à inflamação e ao acúmulo de líquido nas articulações afetadas.

🦴

Estalos ou crepitação

Ruído perceptível ao mover a articulação, causado pelo atrito entre as superfícies ósseas.

🚶‍♂️

Limitação de movimento

Dificuldade progressiva para dobrar, esticar ou realizar tarefas do dia a dia.

Agendar consulta Avaliação precoce ajuda a evitar danos estruturais.

Causas e fatores de risco da artrose

A artrose é uma condição degenerativa e multifatorial. O desgaste da cartilagem se soma a fatores mecânicos, biológicos e metabólicos, aumentando a chance de dor e limitação de movimento.

Envelhecimento e degeneração

Com o passar dos anos, a capacidade de reparo da cartilagem diminui, favorecendo fissuras e afinamento progressivo.

Sobrecarga mecânica

Excesso de peso, trabalhos com impacto/repetição e esportes de alto impacto aumentam o estresse sobre a articulação.

Lesões articulares prévias

Entorses, fraturas intra-articulares e lesões de menisco/ligamentos aceleram o desgaste local.

Alinhamento e biomecânica

Alterações como varo/valgo de joelho, displasia ou discrepância de membros sobrecarregam compartimentos específicos.

Fatores genéticos

Histórico familiar pode aumentar a suscetibilidade, especialmente em mãos e quadris.

Condições metabólicas

Diabetes, gota, hemocromatose e outras disfunções metabólicas podem contribuir para inflamação e dano articular.

Sexo e faixa etária

Mais frequente após os 50 anos e em mulheres, sobretudo após a menopausa.

Fraqueza muscular/Sarcopenia

Musculatura enfraquecida reduz a estabilidade e aumenta a carga sobre as superfícies articulares.

Importante: ter um fator de risco não significa que a pessoa terá artrose. A avaliação individual é fundamental para orientar prevenção e tratamento.

Tratamento da artrose

O objetivo é reduzir a dor, melhorar a função e retardar a progressão do desgaste articular. O plano é individualizado e combina medidas não farmacológicas e, quando indicado, medicamentos e procedimentos.

Educação e autocuidado

Entender a doença, ajustar atividades e adotar hábitos protetores das articulações.

  • Rotina de movimento e pausas ativas.
  • Calçados adequados e ergonomia no trabalho.

Exercício e fisioterapia

Base do tratamento: melhora dor, força e mobilidade.

  • Fortalecimento, aeróbico e alongamentos.
  • Treino de equilíbrio/propriocepção.

Controle de peso

Perder 5–10% do peso corporal reduz a carga nas articulações de membros inferiores.

  • Plano alimentar individualizado.

Órteses e palmilhas

Suportes, joelheiras e palmilhas redistribuem carga e melhoram a estabilidade.

Analgésicos e AINEs

Uso sintomático para dor e rigidez, respeitando riscos e contraindicações.

  • Tópicos (gel/creme) podem ter boa resposta com menos efeitos sistêmicos.

Infiltrações

Corticosteroide ou viscosuplementação (ácido hialurônico) em casos selecionados.

  • Indicação e intervalo definidos pelo médico assistente.

Outras medidas

Terapias térmicas, acupuntura, reabilitação pós-lesões e ajustes de atividade.

Cirurgia

Reservada para dor/restrição importantes com falha do tratamento conservador.

  • Artroplastia (prótese) ou procedimentos de realinhamento quando indicados.

Atenção: não inicie, ajuste ou suspenda medicamentos por conta própria. O melhor esquema é definido na consulta.

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Prevenção e qualidade de vida

Mudanças práticas no dia a dia ajudam a reduzir a dor, preservar a mobilidade e retardar a progressão do desgaste articular. Priorize consistência e orientação profissional.

Movimente-se com regularidade

Exercícios de baixo impacto (caminhada, bicicleta, hidro) + fortalecimento e alongamentos.

Controle do peso

Perder 5–10% reduz carga nos joelhos/quadris e melhora sintomas.

Proteção articular

Divida tarefas, use utensílios ergonômicos e evite movimentos repetitivos/força excessiva.

Ergonomia

Ajuste altura de cadeira/mesa, apoie antebraços e faça pausas programadas.

Alimentação equilibrada

Baseie a dieta em frutas, legumes, grãos integrais e fontes de ômega‑3; hidratação adequada.

Calor e frio terapêuticos

Compressas mornas para rigidez e frias após esforço ou crise inflamatória.

Sono e estresse

Rotina de horários, higiene do sono e técnicas de respiração/relaxamento.

Seguimento regular

Acompanhe com o especialista para ajustes de tratamento e prevenção de crises.

Agendar consulta Orientações personalizadas potencializam resultados.
Dr. Renê Lima Porto — Reumatologista

O melhor atendimento possível para um tratamento completo e eficaz!

Dr. Renê Lima Porto · CRM-SP 179200

Ética, comprometimento, empatia, respeito, transparência e integridade são as bases do meu trabalho. Para tornar esse cuidado mais acessível, ofereço consultas presenciais e por teleconsulta — com o mesmo acolhimento e atenção aos detalhes.

Aqui você encontra um plano de tratamento claro e personalizado, pensado para aliviar sintomas, recuperar sua autonomia e melhorar sua qualidade de vida.

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Avaliações de pacientes

EXCELENTE
★★★★★
Com base em avaliações verificadas (Doctoralia)
B
Bruna Arantes
2023-06-13
★★★★★

Já faço acompanhamento com Rene há algum tempo e sempre gostei de como ele é atencioso e eficiente.

S
Simone
2023-06-13
★★★★★

Excelente profissional; cheguei cheia de dúvidas e medos. Foi muito atencioso, esclarecedor, tirou todas as minhas dúvidas e se tornou meu médico pra vida! Obrigada, Dr.

K
Karen Serruya
2024-09-10
★★★★★

Dr. Renê é um médico jovem, cheio de vontade e conhecimento, com características de um médico das antigas: atencioso, sem pressa e realmente interessado em ajudar a resolver o problema do paciente.

C
Carolina
2025-02-04
★★★★★

Dr. Renê cuida muito bem da minha mãe! Recomendo muito.

M
Maria Regina Sukys
2025-02-26
★★★★★

Excelente médico! Me trato há alguns anos com Dr. Rene de reumatismo (artrose) e osteoporose. Sempre muito atencioso. Recomendo muito!

A
Ana Paula Orlando
2025-08-19
★★★★★

Um médico excepcional, competentíssimo, super atencioso. Com certeza vou ficar com ele a vida toda.

A
Aline Pardim Sena
2025-09-10
★★★★★

Ah o Dr. Renê! Desde a primeira consulta (há 3 anos), sempre muito atencioso e detalhista nas explicações. A fibromialgia não é uma 'parada fácil', mas ele me faz sentir que sempre existe uma luz no fim do túnel.

Dr. Renê Porto Reumatologista e Clínico Geral
Av. Angélica, 2261 — 5º andar, cj. 53 — Santa Cecília, São Paulo — SP